sábado, 4 de janeiro de 2014

eu queria dois dias de folga de você.
pra respirar aliviada pelas brechas que vão ficando conforme o tempo passa. como se dois dias fosse tempo demais assim...

toda vez que o celular toca e eu leio seu nome - tão curto e tão forte - eu perco um pouco da minha capacidade de respirar. e de pensar. e de ser inteligente. se é que algum dia já consegui ser inteligente perto de você, mas sempre achei que quem deixa a gente meio burra é mais interessante.

mas não dava!
mesmo que você não aparecesse pela tela do telefone, aparecia na tela da minha mente. refletido em preto e branco tipo filme antigo e sendo o maior clichê da minha vida inteira.

eu sei que sempre quis que a vida me trouxesse alguém como você, mas agora tenho medo.
e te ver falando sobre as coisas que eu mais gosto (e que você odeia, eu sei, mas esquece o ódio só pra ter assunto) me fazem perder um pouco do medo. o que me deixa completamente embasbacada sobre o poder estranho que seu bom humor meio errado tem sob mim.

hoje eu acho que te odeio por gostar tanto de você e da sua forma de ver a vida, que é igualzinha à minha.

não sei onde você esteve escondido esse tempo todo, mas, por favor, não volta pra lá.

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