domingo, 8 de julho de 2012

recebi um bilhetinho com um convite pra fugir.
não precisava nem estar assinado com "o maluco que você mais curte", aquela letra toda torta era inconfundível.
olhei pro outro lado do bar e ele me sorria com sorriso de quem realmente sabia chegar ao outro lado do mundo. pisquei e ele veio até mim. 


eu dizia que não, ele dizia que a hora era essa! eu insistia que não, ele dizia que me levaria no colo se preciso fosse. eu sorria e dizia que não, ele já sabia que fugir dali era o que eu mais queria.


você deve estar se perguntando quantas cervejas ou drinks fortes ele tinha bebido, né? eu te respondo: nenhum.
o amor fez o papel de alucinógeno. e fugimos.
do bar pra um lugar que só a gente conhecia.

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