já era outro dia, madrugada de segunda feira.
e ela jogada no chão. uma caneca com café gelado. nos fones um samba com sotaque do sul. na cabeça mil ideias desconexas e um quatrilhão de pontos de interrogação.
mudou a música.
agora uma que dizia que o tempo fecha todas as feridas. e ela acumulava mais uma interrogação: quanto tempo?
mania besta o mundo tem que achar que tudo um dia fica bem. e se não ficar?
a gente precisa aprender a lidar com as coisas erradas.
dói. a gente chora. pensa que não vai aguentar. mas aguenta!
e quantas vezes mais o tocador de música mandasse uma indireta, seria assim.
se acreditava tanto nos recados do além, porque não acreditar em si mesma?
tem que ser diferente, e ela mesma faria isso acontecer. antes da última nota tocar.
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