quando eu tinha 15 anos o cara que eu mais admirava em uma banda resolveu seguir a vida. foi a primeira vez que eu me vi diante de uma separação assim. classifiquei como uma das três piores sensações do mundo. até hoje fico pensando se não merecia estar em primeiro lugar, dentre as piores.

puta sentimento mesquinho, né? cada um tem sua vida pra seguir da forma como bem desejar. mas dói saber que uma banda que você curte não vai mais ter aquele cara ali, no palco, quando você for num show.

aí hoje, uns 5 anos depois, me deparo com esse sentimento de novo.

a admiração que eu tenho por esse cara vai muito além da banda que ele resolveu deixar, muito além do que ele escolheu pra ele agora.

depois de um mês pesado assim, chegar da faculdade e ler uma notícia dessa me fez bem mal.

ele vai seguir, eu vou continuar seguindo.

acabou hoje um ciclo. ciclo em que a minha banda favorita foi a minha banda favorita. com aqueles 4 caras que faziam shows e músicas incríveis.

e que aquele cara, cheio dos trejeitos gaúchos, das manias estranhas e das tatuagens bem elaboradas gritava o refrão da mais incrível das músicas e arrepiava cada milímetro do meu corpo.

“Se eu não posso te levar

Aonde você for

Eu seguirei você”